terça-feira, 1 de abril de 2008

Soneto da Fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes

2 comentários:

Arlesandra disse...

Amei seu blog..muito criativo, até imagino como vc seja: muito autentica!
Também participo do desafio e passei para lhe desejar uma otima semana com muito sucesso!
bjussssssssssssssss

arle
http://arlesandra.blog.uol.com.br

estrela disse...

MARAVILHOSO!!!!!!